A explosão de uma residência em Ibateguara, que deixou um morto, pode ter sido causado pelo armazenamento indevido do material explosivo e a instabilidade química de alguns artefatos explosivos. Isso é o que aponta investigação da Perícia Oficial, concluída nesta sexta-feira (29) pelo Instituto de Criminalística de Alagoas (IC).
Segundo o perito criminal Gerard Deokaran, especialista em explosivos do Instituto de Criminalística, amostras de diferentes tipos de artefatos explosivos foram coletadas no local dos exames periciais. Após o recolhimento, esse material foi encaminhado e analisado no Laboratório de Química Forense do IC.
“Coletei 8 tipos de amostras diferentes que geraram 10 laudos periciais complementares e que serviram de base para a conclusão da perícia de local que constatou o indevido armazenamento. Essas análises mostraram também que havia material explosivo envelhecido que sofreu reação de decomposição, deixando o explosivo mais instável”, afirmou o perito.
O incêndio aconteceu na noite do dia 28 de agosto deste ano, na Rua José Alves no Centro de Ibateguara, na Zona da Mata alagoana. Um veículo que estava na garagem da casa ficou destruído pelas chamas.
A vítima fatal da explosão foi identificada no Instituto de Medicina Legal de Maceió como Joseildo Valdivino da Silva, de 32 anos, ele era o proprietário da residência que guardava irregularmente o material explosivo. O exame cadavérico confirmou que ele morreu por asfixia causada por meio físico-químico decorrente de monóxido de carbono (queimado).
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Referências Bibliográficas
CARVALHO, Regina e OFICIAL, Ascom Perícia. Disponível em <https://www.gazetaweb.com/noticias/policia/pericia-aponta-que-explosao-que-deixou-um-morto-em-ibateguara-foi-causada-por-envelhecimento-de-polvora-armazenada/>. Acesso em 29/10/2021.